“Blog experimental da disciplina Metodologia Científica, ministrada pela professora Lívia Cristina Guimarães, do curso de Engenharia Elétrica, da Faculdade Pitágoras -Betim/MG - 2º semestre de 2012”.


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

(Parte 2) - Sustentabilidade em foco nas empresas do ramo Alimentício

A Perdigão deu um passo importante para reduzir os impactos da suinocultura sobre o meio ambiente. Ela criou um projeto de captação de carbono, que integra o Programa Suinocultura Sustentável Perdigão, que foi registrada oficialmente pela Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. É a primeira vez que esse organismo da ONU aprova um projeto que envolve esforços conjuntos de uma grande indústria de alimentos e seus produtores integrados. 

OPrograma Suinocultura Sustentável, criado pelo Instituto Perdigão de Sustentabilidade, entra em uma nova fase, podendo gerar Reduções Certificadas de Emissões (RCE), vendidas para empresas ou entidades que têm metas de redução de gases a cumprir.Cada RCE corresponde a uma tonelada de CO² e sua comercialização vai trazer receita para os produtores e possibilitar o retorno dos investimentos realizados.

Os biodigestores têm encontrado excelente receptividade porque, além de contribuírem para neutralizar os danos causados pelos dejetos, eles podem gerar energia alternativa, usada para aquecimento, iluminação e funcionamento de geradores, possibilitando aos produtores uma significativa redução de custos e ganhos de competitividade. 

O projeto inclui 131 produtores integrados de Goiás, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná e deve resultar em uma redução anual de mais de 152 mil toneladas de CO².


Fonte: www.inclusaobrasil.com.br

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

(Parte 1) - Sustentabilidade em Foco nas empresas de ramo alimentício
O Programa Suinocultura Sustentável Sadia (3S) é uma iniciativa inserida no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O objetivo do Programa é contribuir para a redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) os quais em grandes quantidades são responsáveis pelo aquecimento global. Além disso, permite a comercialização de créditos de carbono, previsto no Protocolo de Kyoto.

Pelo Programa, o suinocultor parceiro da Sadia mantém em sua propriedade um sistema de biodigestor para tratar os dejetos suínos de sua operação. O gás metano (CH4) proveniente dos dejetos é convertido através de queima em dióxido de carbono (CO2), gás que é 21 vezes menos poluente que o anterior. O Programa contribui assim para reduzir o potencial de aquecimento global.

O 3S é considerado referência internacional em sustentabilidade no sistema de suinocultura e tem influência direta na melhoria da qualidade de vida do suinocultor. Proporciona diversificação de renda, adequação ambiental da propriedade, elimina o mau cheiro e vetores prejudiciais à saúde, tem potencial para disponibilizar energia elétrica alternativa a partir da geração de biogás e possibilita a utilização de subprodutos como estoque de biofertilizante para o uso agrícola. Atualmente, 1.090 suinocultores integrados são beneficiados com os sistemas de tratamentos mantidos pelo Programa.
Sáiba mais sobre o programa 3S...

sábado, 8 de setembro de 2012

Biogás - Gado suíno e bovíno - Renda alternativa

Biodigestor transforma dejetos de criações de gado suíno e bovíno em renda

Grande propriedades estão vencendo o desafio de criar animais confinados em larga escala, diminuindo o custo e o impacto ambiental causado pela atividade econômica com uso do biodigestor. 

O Brasil está entre os líderes do mundo, quando o assunto é criação de animais, mas o problema é que em certos lugares a concentração de animais é tão grande, que traz riscos para a natureza. Afinal, onde existem muito animal, tem muito esterco e muita urina, dejetos que sem manejo adequado se transformam em fontes de poluição das águas e do solo, além de atrairem moscas, vetores que podem transmitir doenças para rebanhos e seres humanos.
 
Os dejetos ao ar livre produz gases como dióxido de carbono e, principalmente, o metano. Gases estes conhecidos como gases de efeito estufa, que provocam a elevação da temperatura do planeta.
Segundo a ecóloga Magda Lima, pesquisadora da Embrapa, se considerarmos apenas os rebanhos confinados de bovinos, aves e porcos no Brasil, a produção de dejetos chega 410 milhões de toneladas por ano, o que equivalente a mais de um milhão de toneladas por dia.
 
Um biodigestor nada mais é do que um reservatório que recebe os dejetos e/ou sobre agrícolas. É coberto com lona, possui paredes de concreto ou simplesmente um revestimento com lona. Seu tamanho e a profundidade, variam de acordo com o lugar e o volume de dejetos de cada criação.
 
Dentro do biodigestor as bactérias anaeróbias consomem a matéria orgânica proveniente da granja. O processo biológico, que dura cerca de 30 dias, onde toda a matéria orgânica é decomposta pelas bactérias no biodigestor, produz o biogás.
 
O biogás é inflamável e, por isso, pode ser aproveitado na propriedade como combustível para movimentar motores, gerar energia elétrica e aquecer granjas ou casas nos meses de frio. Uma vantagem ecológica é que com a queima do gás ocorre a destruição do metano, muito agressivo ao meio ambiente.
 
Outro benefício ecológico é que ao passar pelo tratamento, o dejeto da granja fica mais suave, com carga orgânica mais baixa, sendo usado ao final do processo como biofertilizante, um adubo orgânico de ótima qualidade, que pode ser usado em pastagens e lavouras.
Além de funcionar com dejetos de animais, o biodigestor pode ser abastecido por outras fontes de matéria orgânica. É o caso das palhas e sobras de cultivo, do vinhoto das usinas de cana, do esgoto doméstico e até de restos de indústrias de alimentos.

Leia o artigo completo em 
Globo Rural (Agronegócios)
 

Reciclagem de Lâmpadas e Pneus. Energia Eólica


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Energia Eólica no Brasil