“Blog experimental da disciplina Metodologia Científica, ministrada pela professora Lívia Cristina Guimarães, do curso de Engenharia Elétrica, da Faculdade Pitágoras -Betim/MG - 2º semestre de 2012”.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fezes de porcos geram energia na Dinamarca e Tailândia



Através da necessidade da geração de energia por meios alternativos, muitos pesquisadores aderem a essa nova tecnologia, para torna-la mais acessível e produtiva.

Inspirado pela grande quantidade de porcos na Dinamarca, local onde trabalha, o pesquisadores tailandês Trakarn Prapaspongsa estudou como os dejetos desses animais podem gerar energia. A ideia não é nova, mas o estudante buscou maneira de otimizar o aproveitamento do material.

A carne de porco, segundo ele, representa 37% da produção mundial de carne. Na Dinamarca, país com 5 milhões de habitantes, existem 25 milhões de porcos criados anualmente. Na Tailândia, os animais também são bastante populares.

“Na criação de porcos, seus dejetos são o que causa principal impacto ambiental negativo, como poluição de águas, emissão de gases causadores do efeito estufa e odores”, diz o pesquisador.

Em seu estudo, ele levou em conta três tipos diferentes de obtenção de energia. Na digestão anaeróbia, bactérias em um gás são aplicadas à 52º C nos dejetos que, em seguida, são armazenados a 35º C para extração de biogás.

Os outros dois sistemas, incineração e combustão parcial, necessitam da separação entre sólidos e líquidos e de um sistema de secagem dos dejetos. As usinas de produção desse tipo de energia também podem gerar subprodutos a serem utilizados como fertilizantes no solo, diminuindo ainda mais o impacto da criação dos animais.

“Para uma tonelada de fezes de porco, com 8,3% de material seco, extrai-se energia como eletricidade e calor de 400 MJ a 760 MJ. Considerando tudo: eletricidade, calor e equivalente de substituição de fertilizantes, pode-se ter até 900MJ por tonelada”, explica Prapaspongsa.

Segundo o pesquisador, é possível eliminar a emissão de até 70 kg de CO2 por tonelada. A tecnologia, segundo ele, é barata e encontrada em todo o mundo. Ela também poderia ser aplicada a outros animais, como vacas e galinhas.


Fonte: Info


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