Biodigestor
transforma dejetos de criações de gado suíno e bovíno em renda
Grande propriedades estão vencendo o desafio de criar animais confinados em larga escala, diminuindo o custo e o impacto ambiental causado pela atividade econômica com uso do biodigestor.
Leia o artigo completo em Globo Rural (Agronegócios)
O Brasil está entre os líderes do mundo, quando o
assunto é criação de animais, mas o
problema é que em certos lugares a concentração de animais é tão grande, que
traz riscos para a natureza. Afinal, onde existem muito animal, tem muito esterco e
muita urina, dejetos que sem manejo adequado se transformam em fontes de
poluição das águas e do solo, além de atrairem moscas, vetores que podem transmitir doenças para rebanhos e seres humanos.
Os dejetos ao ar livre produz gases como dióxido de carbono e, principalmente, o metano. Gases estes conhecidos como gases de efeito estufa, que provocam a elevação da temperatura do planeta.
Segundo a
ecóloga Magda Lima, pesquisadora da Embrapa, se considerarmos apenas os
rebanhos confinados de bovinos, aves e porcos no Brasil, a produção de dejetos chega 410 milhões de toneladas por ano, o que equivalente a mais de um
milhão de toneladas por dia.
Um biodigestor nada mais é
do que um reservatório que recebe os
dejetos e/ou sobre agrícolas. É coberto com lona, possui paredes de concreto ou simplesmente um revestimento com lona. Seu tamanho e a profundidade,
variam de acordo com o lugar e o volume de dejetos de cada criação.
Dentro do biodigestor as
bactérias anaeróbias consomem a matéria orgânica proveniente da
granja. O processo biológico, que dura cerca de 30 dias, onde toda a matéria orgânica é decomposta pelas bactérias no biodigestor, produz o biogás.
O
biogás é inflamável e, por isso, pode ser aproveitado na propriedade como
combustível para movimentar motores, gerar energia elétrica e aquecer
granjas ou casas nos meses de frio. Uma vantagem ecológica é que com a queima
do gás ocorre a destruição do metano, muito agressivo ao meio ambiente.
Outro
benefício ecológico é que ao passar pelo tratamento, o dejeto da granja fica
mais suave, com carga orgânica mais baixa, sendo usado ao final do processo como biofertilizante, um adubo
orgânico de ótima qualidade, que pode ser usado em pastagens e lavouras.
Além
de funcionar com dejetos de animais, o biodigestor pode ser abastecido por
outras fontes de matéria orgânica. É o caso das palhas e sobras de cultivo, do
vinhoto das usinas de cana, do esgoto doméstico e até de restos de indústrias
de alimentos.
Leia o artigo completo em Globo Rural (Agronegócios)
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